CED - Círculo de Estudos do Discurso
Universidade Federal de Uberlândia - UFU/CNPq
Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos - PPGEL
Khal Rens
Doutorando
Doutorando em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia.
Possui graduação em Letras (2015) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Possui mestrado em Linguística pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL-UFU). É pesquisador em Análise do Discurso de linha francesa. Dedica-se a temas como: discursos de natureza constituinte, discurso religioso, identidade linguística nacional, constituição de posicionamentos discursivos no campo da língua, relações entre língua e mídia. É membro associado do GEL (Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo).
E-mail: khalrens@hotmail.com - khal.candido@ufu.br
LINK DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22202
LATTES: http://lattes.cnpq.br/5364623406365445
ORCID:
PROJETO DE PESQUISA EM ANDAMENTO
Orientadora: Dra. Fernanda Mussalim
Título: Ciência, filosofia e religião: análise da constituência do discurso espírita em seus textos fundadores
Resumo: Propomos revisitar o conceito de discursos constituintes que, de acordo com Dominique Maingueneau (2008), são aqueles que se propõem como discursos de Origem, sendo validados por uma cena de enunciação que autoriza a si mesmo. Com base nessa proposição, analisamos aspectos da constituência discursiva da Doutrina Espírita, surgida na França em meados do século XIX, sob a codificação do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, de pseudônimo Allan Kardec. De modo mais específico, nossa finalidade é verificar o funcionamento do discurso espírita, de modo a considerar o fato de os locutores espíritas afirmarem, em suas práticas discursivas, que essa Doutrina é Ciência, Filosofia e Religião, sendo estes, de acordo com Maingueneau (2008), três discursos de natureza constituinte. Nossa justificativa recai sobre o fato de que a Doutrina Espírita, tida como religião por inúmeros adeptos no Brasil e no mundo, valendo-se, portanto, de um discurso constituinte, reivindica para si dois outros discursos que, assim como o religioso, não reconhecem “outra autoridade além da sua própria” e não admitem “quaisquer outros discursos acima deles” (MAINGUENEAU, 2008, p. 37).
Palavras-chave: Análise do discurso; discursos constituintes; ciência; filosofia; religião.
Referências:
MAINGUENEAU, Dominique. Cenas da enunciação. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.